Por Alexandre Pinheiro
Alguns setores da imprensa eletrônica, mais precisamente o blog Chapadinha Online
considerou as notas a respeito do discurso de Waldir Maranhão, publicado inicialmente neste blog, e a menção ao calote do ex-prefeito como reação de governistas à rejeição da prefeita Danúbia em ataque ao líder Isaías Fortes.
Primeiro importante frisar que foi o deputado Waldir Maranhão quem falou o que falou e não qualquer membro ou apoiador do governo municipal.
O Chapadinha Online tem razão quando diz que mencionamos (noutro post) em tom de crítica o atraso de até 9 meses de salário do ex-prefeito, mas retirou do contexto quando deixou de dizer que, no mesmo texto, questionei a falta de resposta da gestão atual sobre pontos importantes que exigiam pronunciamento.
Em ambos assuntos a veracidade dos fatos não foi nem de longe questionada. Nem poderia: um notório (o atraso dos salários) e outro testemunhado e gravado (palavras de Waldir Maranhão). Como o intuito deste blog é sempre ir além da informação e incitar debate, festejamos que tenha aparecido alguém a suscitar opinião diversa e a nos dar algo que poderia ser entendido como defesa do ex-prefeito Isaías.
Mas para entrarmos nas divergências propriamente ditas publico recorte da opinião do Chapadinha Online e depois volto comentando.
Ora, ora... O povo tá careca mesmo de saber do atraso, só não sabe mesmo como se deixou de pagar salário se o dinheiro vinha todo mês. Talvez, de tão distante no tempo, a infame gestação (9 meses sem salário) só venha a ser lembrada pelos funcionário públicos e professores se eleitores prenhes de esquecimento permitirem seu retorno.
A justificativa da traição é uma pérola: joga-se a ética e os escrúpulos da política às favas... Na política, assim como na diplomacia, a moral a e palavra de honra podem ser relativizadas, nunca abolidas. É como se fosse plenamente justificável a patifaria dos políticos desde que sejamos favoráveis a estes. Afinal cobrar postura e cumprimento de obrigação só deve valer para os adversários. E quem acha certo “usar” o prestígio de um deputado e depois “trocar de roupa” com outro é o mesmo que vai a comício, passeata, vota e rasga a lógica por um candidato inelegível e segue mais traído que o deputado, quando o importante é ter orgulho de continuar seguindo o grande líder.
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