terça-feira, 26 de julho de 2011

‘Taquei’ a mão nos peitos dele e mandei ele atirar, disse homem que foi baleado por guarda municipal

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Por William Fernandes

Verdiano dos Santos, o “Dão”, funcionário da Ceará Frangos, que foi alvejado com um tiro de raspão na testa pelo guarda municipal Clésio, na tarde de ontem, em frente o Colégio Alexandre Costa (Leia a matéria e entenda o caso), concedeu entrevista ao repórter Luiz Carlos Júnior, da Mirante AM e confirmou que derrubou o guarda, com um murro, durante a discussão.





Dão disse que estava retornando da casa da sogra, onde está sua esposa, grávida. Dão estava sem capacete e encostou a moto na contramão. Clésio, o guarda, passava de moto, provavelmente indo para o serviço, quando percebeu Dão sem capacete.

Saiba o que Dão ele disse: “Eu fui onde minha esposa, que está na casa da minha sogra, saber se precisava leva-la no hospital e não precisou. Eu vim embora e entrei na contramão (andou cerca de 10m na contramão), pra conversar com um amigo. Ele (Clésio) já tinha passado e voltou e disse que ia me multar. Eu disse: então multe. E falei também: rapaz, vocês gostam de cobrar, mas andam tudo irregular (a moto do guarda estava sem placas). Aí ele (guarda) falou: pois então me multa ‘fela’ da puta. Nessa hora eu ‘taquei’ a mão nos peitos dele e ele caiu lá...


Quando ele se levantou puxou a arma e apontou no meu rumo. Eu mandei ele atirar e ele atirou duas vezes nos meus pés. Nessa hora eu parti pra cima dele, foi quando ele atirou de novo e acertou. Daí pra frente eu não vi mais nada.

Foi um grande susto, mas escapei. Agora vamos esperar pra ver o que a Justiça faz”, contou Verdiano.

O guarda municipal ainda não foi ouvido, para contar sua versão. Toda a ação foi assistida por várias pessoas e registrada em vídeo.


De acordo com o delegado Leonardo, que é da cidade de Buriti, mas está de plantão em Chapadinha, a vítima será submetida a exames periciais. Será feito também, exame no local onde o fato aconteceu. Testemunhas serão ouvidas e em seguida será encaminhado o inquérito ao Poder Judiciário.


O delegado disse que aguarda ainda, o depoimento do guarda municipal, que ainda não se apresentou, até o momento do fechamento desta ,matéria (15h30)  

Vamos procurar o comando da guarda municipal para sabermos que providências estão sendo tomadas. Ontem, após o fato, conversamos com o comandante da Guarda Kerley Pimentel e seu adjunto, Costa, e ele nos informou que seria aberto um processo administrativo, para apurar os fatos.
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