segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Campanha celebra os 70 anos do radiojornalismo brasileiro

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O Repórter Esso mudou a forma de fazer jornalismo nas rádios.

 

Por CN1

Teve inicio nesta segunda-feira (22), a campanha que celebra os 70 anos do radiojornalismo no Brasil. E para comemorar, a Rádio Mirante AM de Chapadinha, está veiculando matérias especiais  sobre os 70 anos do radiojornalismo brasileiro, através do programa Direto ao Assunto. 

A campanha é organizada pelo Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) e relembra a história do Repórter Esso que foi transmitido pela primeira vez no dia 28 de agosto de 1941. 

A CN1 agradece a  ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) pelo email.

Última transmissão do Repórter Esso no rádio





Campanha comemora 70 anos do radiojornalismo no país.


 A Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) apoia a iniciativa e disponibilizou para download, em seu site, as matérias, spots e programates desenvolvidos para a homenagem.

O Repórter Esso teve início nos Estados Unidos em 1935 e alcançou 15 países se tornando uma referência de informação. A transmissão no Brasil aconteceu por meio da Rádio Nacional, no Rio de Janeiro, e nos 30 anos em que permaneceu no ar, o programa conquistou audiência e credibilidade. Sua relevância jornalística deu origem ao jargão “Se não deu no Esso, não aconteceu”.

O trabalho da comissão foi elaborado especialmente para as rádios do país e poderá ser usado a partir de segunda-feira. “São produções curtas, adequadas às grades de programação das emissoras,” explica a coordenadora da Comissão, Maria Cláudia Santos, coordenadora de Jornalismo da Rádio Itatiaia (MG).

O conteúdo da campanha inclui um spot 70 anos Repórter Esso – 70 anos do radiojornalismo; seis programetes para serem veiculados entre a segunda-feira e o sábado da próxima semana, em qualquer horário; um programete especial 70 anos de Repórter Esso, para ser veiculado no dia 28 de agosto às 12h55; entrevistas com estudiosos, nomes que deram voz ao programa em diferentes estados brasileiros, além de depoimentos de ouvintes que têm na memória as lembranças da época em que ia ao ar e, por fim, uma série de matérias, com cerca de cinco minutos de duração, que relatam o histórico do noticioso, assim como o impacto dele para a história do rádio brasileiro.

As reportagens também resgatam nomes importantes envolvidos nas produções do Repórter Esso, além de curiosidades sobre o assunto. O grupo sugere que o programa “Marco Radiojornalismo” será transmitido por todas as rádios no domingo, dia 28, às 12h55 em ponto.

Mudanças do radiojornalismo


O Repórter Esso mudou a forma de fazer jornalismo nas rádios. Antes, os profissionais da imprensa apenas liam informações recortadas de jornais, mas com o passar dos anos, sentiram a necessidade de produzir as próprias reportagens. No início, o programa era elaborado nos EUA e transmitia apenas informações relacionadas à petrolífera Esso durante a Segunda Guerra Mundial. As primeiras edições do noticioso aproveitavam informações do front na Europa, produzidas por uma agência de notícias norte-americana.

O locutor, Herón Domingues, o legítimo repórter Esso, trouxe ao rádio brasileiro características que distinguem o meio dos outros veículos de comunicação e que duram até hoje. As principais marcas do programa foram o imediatismo, a linguagem simples e direta, frases curtas, informar sem opinar.

Um dos marcos do programa foi noticiar com exclusividade o suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas, em 1954. O Repórter Esso terminou suas transmissões em 31 de dezembro de 1968.

Assessoria de Comunicação da Abert
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