sábado, 10 de dezembro de 2011

Policiais civis e peritos mantêm greve por tempo indeterminado

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Por Jully Camilo
Foto: Alessandro Silva

Há 10 dias em greve, policiais civis e peritos criminais continuam de braços cruzados por tempo indeterminado. A categoria reivindica a modificação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), pagamento da Unidade Real de Valor (URV) da mesma forma que foi concedida aos delegados da Polícia Civil, em torno de 11%; além de melhores condições de trabalho. Os policiais se mantêm concentrados em frente ao Plantão Central da Beira-Mar, local escolhido como base do movimento grevista.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol), Amon Jessen, a categoria passou a se reunir em frente à Reffsa logo após o rompimento com os militares, uma vez que não teriam sido beneficiados nas rodadas de negociação com o governo do Estado. Ele relatou que a decisão entre as categorias seria de conduzir, juntas, as negociações; porém, o comando da greve da Polícia Militar e bombeiros teria decidido excluir os policiais civis das reuniões com representantes do governo.


Segundo dados do Sinpol, no Maranhão existem cerca de 1.600 policiais civis, 88 peritos e 56 médicos legistas em todo o Estado. A categoria reivindica a revisão do PCCR – implementado no governo Jackson Lago, pagamento da URV – da mesma forma que foi concedida aos delegados de Polícia Civil e melhores condições de trabalho.

“O que percebemos é que há um tratamento diferenciado para as categorias. Com os delegados de polícia o tratamento é ‘vip’, já com o restante das categorias é tudo feito de qualquer forma. Não existe atenção ao assunto, que também é de extrema importância para os policiais civis uma vez que precisam de dignidade para continuar trabalhando. A única coisa que recebemos da Secretaria de Segurança Pública é ameaça, como punição, prisão e procedimento na Corregedoria”, declarou.
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