quarta-feira, 7 de março de 2012

Encerrado os interrogatórios do réu Nilsinho da Aparecida

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Por CN1/Luis Carlos Júnior

Quarta-Feira, 07 de Março de 2012


O  Juiz   Mario Henrique Mesquita Reis, que preside o júri, começou o interrogatório questionando o réu  sobre o crime. 


Nilsinho, disse ao juiz que estava no quarto de sua residência na tarde do dia 05 de maio de 2005,  quando  a vítima bateu na porta, assustado ele  disparou a arma contra a porta,  mas  não sabia que se tratava de Raimundo Nonato. 

E  no momento do crime, acabara de sair de uma overdose  de drogas (Diazepan, roupinol  e maconha) e  quando quebrados e misturados com a maconha,  produzem um maior efeito alucinógena, causando agito e nervosíssimo e  utiliza droga desde os 12 anos de idade.  


O juiz perguntou  ao réu como ele adquiriu a arma de fogo (um revolver calibre 38). Nilsinho respondeu: "A   arma foi adquirida quatro dias antes do fato, eu  tinha  amizade com a vítima, recordo, ele era   frequentador do bar da minha mãe. Afirmo ainda que Raimundo Nonato era usuário de drogas, mas não sabia dizer  quem era seu fornecedor de drogas  em Chapadinha, só recordo que  Raimundo Nonato trouxe a  droga (merla) do estado do Mato Grosso", afirmou o réu.

Promotor de Justiça Gustavo Antonio Dias, perguntou  ao réu: “ durante o seu 1º  interrogatório em juízo, o senhor  relatou   que não  estava sob efeito de drogas,  porque agora o senhor  conta uma versão diferente?” Nilsinho, contou uma versão diferente da narrada do plenário, seguindo o conselho de outro detento proveniente do Pará.

Durante o interrogatório, Nilsinho da Aparecida disse  não se recordar quantos tiros disparou contra a vítima e  ao pilotar a moto para fugir do flagrante não tinha a real noção de direção, ou seja,  apenas pilotava sem rumo e que permaneceu  com condições de pilotar uma moto mesmo após ter consumido substancias entorpecentes mesmo ainda sofrendo alucinações.

O réu disse que não tinha intenção de matar a vítima e está muito arrependido de tudo, inclusive porque uma das vítimas poderia ser sua própria mãe.

Começa o debate entre a defesa e a promotoria. Quem primeiro fala é o promotor. Em seguida,será a vez do advogado de defesa se manifestar,tendo também,o mesmo tempo(uma hora) para tentar convencer os jurados.  
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