terça-feira, 16 de abril de 2013

Enquanto Isso na Câmara Municipal de Chapadinha, Sessão polêmica termina em bolo e refrigerante

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Terça-Feira, 16 de abril de 2013

A sessão desta segunda-feira, 15 de abril, foi aguardada com grande expectativa por todos. Pela primeira vez, de uma só vez, os 15 vereadores se fizeram presentes. Sobre a galeria, nem precisa dizer que ficou “casa cheia”. Cantinho da imprensa, idem.

Tudo por conta do tão badalado bombástico discurso do vereador Marcelo Menezes, que prometera fazer algumas revelações e uma defesa reacionária do cunhado Charles Bacellar, secretário de saúde, alvo de críticas nos últimos dias.


O vereador concentrou sua artilharia em dois alvos: o médico e ex-secretário de saúde de Chapadinha, Levi Pontes e o blogueiro William Fernandes.

A cantilena do vereador foi por diversas vezes interrompida pelos nobres colegas, dando-lhe a oportunidade de encerrar por ali, o que terminaria por resultar em um presente de grego, logo no dia do seu aniversário.

Marcelo perdeu uma ótima oportunidade de ficar em silêncio, num momento em que o cunhado atravessa uma séria crise administrativa na pasta mais importante do município. Sem converncer, ele nada mostrou de avanço na saúde. Ateve-se a denúncias contra o ex-secretário Levi e a tentar encontrar dentro do próprio grupo um motivador das denúncias feitas por este blog, esquecendo-se de que, não só o blog, mas todos os que necessitam dos serviços da saúde, atestam a precariedade do setor, denotando o fracasso da gestão da pasta.

Ao fim de seu discurso, o edil ainda recebeu uma reprimenda do presidente, Nonato Baleco, que se disse frustrado com o vereador, pois achava que no dia de sua data natalícia ele, que gerou grande expectativa em todos, que esperavam uma bomba, daria um show e, no entanto o discurso não passou de um “track”.

Salvo pelo gongo

Mas, antes que a emenda saísse pior que o soneto, o vereador Samuel Nistron usou de toda a sua experiência e habilidade para por panos quentes na situação e evitou que Marcelo se atrapalhasse ainda mais, quando iria usar de mais três minutos na tribuna.

“Vereador Marcelo, se Vossa Excelência me permite, gostaria de sugerir que todos ficassem de pé, e, em vez de o Sr. usar estes três minutos para discursar,  que nos deixe cantar os parabéns para você, pelo seu aniversário”, intercedeu, providencialmente, o decano.

Aí, tudo terminou em pizza, digo, em um delicioso bolo, levado pela irmão Isamara, e compartilhado com parlamentares e galeria.

Vereador, não esquente a cabeça com essas coisas. A política é assim mesmo e V. Sª. sabe disso. Quando tudo estiver indo bem, as críticas cessarão.

Fim por fim, escrito por mim.
William Fernandes

Atenção! Nesta terça, faremos uma matéria revelando quem mandou fazer a polêmica matéria da saúde.
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