quinta-feira, 23 de maio de 2013

NY Times destaca Centro de Instrução de Guerra na Selva Amazônica

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Quinta-Feira, 23 de maio de 2013


A reportagem, de título “Da selva, o Brasil quer aumentar seu alcance”, diz que o treinamento é parte do objetivo do Brasil de expandir sua influência na região. 

(Foto: Mauricio Lima/The New York Times)
(Foto: Mauricio Lima/The New York Times)

 

Originado em 1964, após um oficial brasileiro ter participado de um treinamento semelhante no Panamá, o programa do Centro de Instrução de Guerra na Selva é um centro de ensino adaptado para as florestas tropicais brasileiras. 

O programa é voltado para o combate ao tráfico de cocaína, o desmatamento ilegal, a mineração não autorizada de ouro, a incursões de rebeldes da Colômbia, entre outros desafios da Segurança Nacional Brasileira.

Mário Augusto Coimbra, instrutor-chefe do Centro de Instrução de Guerra na Selva disse que “Rambo não poderia terminar este curso”, e justifica: “para realmente sobreviver na selva você precisa ser uma equipe”. 

Prova disso é que dos 100 participantes que iniciaram o curso este ano, apenas 47 permanecem. Não é nada fácil.

(Foto: Mauricio Lima/The New York Times)
(Foto: Mauricio Lima/The New York Times)

Nadar em meio a jacarés e piranhas, está exposto à formiga cabo-verde que a dor da sua picada é semelhante a ser alvejado por uma bala durando intermináveis 24 horas, são alguns das ameaças a vida humana na selva.

Os soldados são obrigados a suportar longas caminhadas pela mata fechada e a se manterem vivos por vários dias sem a comida do alojamento, alimentando-se neste período apenas da caça e de raízes. Os instrutores também podem privar os soldados do sono e os insultos correm soltos contra eles quando mostram sinais de cansaço ou preguiça. Além disso, às vezes eles são forçados a lutarem corpo-a-corpo uns contras os outros.

Enfim, caro leitor, definitivamente eu concordo com o instrutor-chefe Mário Coimbra: “Rambo não poderia terminar este curso”. Isso é para heróis verdadeiros! Viva o Exercito Brasileiro.

Clique para ver a matéria no The New York Times
por Rober Rocha
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