CN1
Quinta-Feira, 23 de maio de 2013
A reportagem, de título “Da selva, o Brasil quer aumentar seu
alcance”, diz que o treinamento é parte do objetivo do Brasil de
expandir sua influência na região.
Originado em 1964, após um oficial
brasileiro ter participado de um treinamento semelhante no Panamá, o
programa do Centro de Instrução de Guerra na Selva é um centro de ensino
adaptado para as florestas tropicais brasileiras.
O programa é voltado
para o combate ao tráfico de cocaína, o desmatamento ilegal, a mineração
não autorizada de ouro, a incursões de rebeldes da Colômbia, entre
outros desafios da Segurança Nacional Brasileira.
Mário Augusto Coimbra, instrutor-chefe do Centro de Instrução de Guerra na Selva disse que “Rambo não poderia terminar este curso”, e justifica: “para realmente sobreviver na selva você precisa ser uma equipe”.
Prova disso é que dos 100 participantes que iniciaram o curso este ano, apenas 47 permanecem. Não é nada fácil.
Nadar em meio a jacarés e piranhas, está
exposto à formiga cabo-verde que a dor da sua picada é semelhante a ser
alvejado por uma bala durando intermináveis 24 horas, são alguns das
ameaças a vida humana na selva.
Os soldados são obrigados a suportar
longas caminhadas pela mata fechada e a se manterem vivos por vários
dias sem a comida do alojamento, alimentando-se neste período apenas da
caça e de raízes. Os instrutores também podem privar os soldados do sono
e os insultos correm soltos contra eles quando mostram sinais de
cansaço ou preguiça. Além disso, às vezes eles são forçados a lutarem
corpo-a-corpo uns contras os outros.
Enfim, caro leitor, definitivamente eu
concordo com o instrutor-chefe Mário Coimbra: “Rambo não poderia
terminar este curso”. Isso é para heróis verdadeiros! Viva o Exercito
Brasileiro.
Clique para ver a matéria no The New York Times
por Rober Rocha
por Rober Rocha
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