Segunda-Feira, 20 de maio de 2013
A Corte Especial do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) manteve, na íntegra, denúncia do Ministério
Público Federal contra 12 dos 17 denunciados no processo gerado pela
Operação Navalha, da Polícia Federal, que desmantelou, em 2007, esquema
de desvio de dinheiro público e fraudes em licitações, entre agentes
públicos e empresários.
O ex-governandor do MA chegou a ser preso, acusado de receber um carro no valor de R$ 110 mil/Foto: Reprodução |
De
forma unânime, a Corte rejeitou os embargos declaratórios opostos por
Flávio Conceição de Oliveira Neto, José Ivan de Carvalho Paixão, João
Alves Filho, João Alves Neto, Renato Conde Garcia e Victor Fonseca
Mandarino.
Na mesma ocasião, acolheu, sem efeitos modificativos, os embargos de
Max José Vasconcelos de Andrade, Ricardo Magalhães da Silva e Sérgio
Duarte Leite, apenas para prestar esclarecimentos acerca da alegada
inépcia da denúncia; e de Zuleido Soares Veras, para prestar
esclarecimentos sobre a falta de assinatura nas informações policiais
Denunciado no chamado ‘Evento Maranhão’, o ex-governador do Maranhão,
José Reinaldo Tavares (PSB) segue aguardando julgamento na Justiça
Federal do Estado.
Em 2007, Zé Reinaldo chegou a ser preso e algemado pela Polícia
Federal, acusado de receber um carro Citroën C-5 no valor de R$ 110 mil.
Segundo a acusação, seria uma propina pela liberação de dinheiro para o
pagamento de pontes que a Gautama deveria ter construído no Estado.
Dentre os denunciados pelo MPF na Operação Navalha, no Maranhão, além
de Zé Reinaldo, estão o ex-secretário de Planejamento do Estado do
Maranhão, Aziz Santos; o ex-procurador-Geral do Estado Ulisses, César
Martins Souza; o ex-chefe da Representação do Maranhão em Brasília,
Wagner Lago; além de Alexandre Lago e Francisco de Paula Lima Júnior –
mais conhecido como Paulinho Lago, ambos sobrinhos do falecido
ex-governador Jackson Lago (PDT), e algumas figuras menos importantes da
engrenagem maranhense da quadrilha que o MPF diz ter sido montada por
Zuleido Soares Veras, dono da construtora Gautama.
Do Atual7
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