Quarta-Feira, 05 de junho de 2013
Fábio Aurélio do Lago e Silva, o “Bochecha”, em depoimento, negou
qualquer participação no homicídio de Décio Sá e em formação de
quadrilha. Ele afirmou não fazer ideia de quem teria mandado matar
Décio. “Bochecha” garantiu que estava em sua residência quando Décio foi
assassinado.
Ele admitiu conhecer Júnior Bolinha, há oito anos, e que matinha
negócios de venda de carros com ele. Segundo “Bochecha”, Bolinha era seu
amigo e disse que nunca o viu envolvido com crimes, na verdade o
considerava um homem muito trabalhador.
Sobre a acusação de ter cedido uma casa para abrigar Jhonatan, Fábio
garantiu que a residência pertencia à sua mãe, que seu irmão teria
negociado ela com Bolinha, e que não teve nenhuma relação nessa
negociação e não faz ideia de como ela foi cedida para Jhonatan, e nem
quem teria feito isso.
“Nunca entendi direito essa acusação sobre mim. Nunca fiz
negocio com casa alguma. Não conhecia Gláucio, nem Miranda, nem Alcides
e o Durans. Só fiz negócio com o Júnior, ganhei muito dinheiro com ele
vendendo carros”, afirmou.
Fábio Capita se encontra em liberdade provisória, tanto pelo crime de
Décio no Maranhão, como por suspeita de participar da morte do
empresário Fábio Brasil no Piauí. Ele vai aguardar a decisão do juiz,
para ver se vai ou não à julgamento.
Nesta quarta-feira (5), serão ouvidos os últimos acusados de
participação no crime: Jhonatan de Sousa Silva, Marcos Bruno Silva de
Oliveira e Elker Farias Veloso. Após o término das oitivas, o juiz terá
alguns dias para decidir quem vai a julgamento.
(Com informações do Imirante)
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