sábado, 7 de setembro de 2013

“Foi por maldade e crueldade, eu não sei fazer outra coisa só matar e roubar” Disse assassino de Daniel Smith ao Delegado

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Sábado, 07 de setembro de 2013





Daniel Smith vítima dos assassinos


São Luis - É revoltante, bárbaro, chocante! Acompanhando a dinâmica do assassinato do empresário Daniel Smith, desaparecido na tarde da última quarta-feira 04/09 e encontrado morto por voltas das 21h de  quinta-feira 05/09, não dá para acreditar na monstruosidade de quatro marginais que deveriam está na pior das selas da penitenciária de pedrinhas.

Smith  teve suas mãos e pés amarrados, foi amordaçado com a própria camisa e deitado com o rosto ao solo, e depois, severamente espancado com golpes de madeira e chutes na cabeça. Não satisfeitos, segundo a polícia, os monstros pularam e pisaram o pescoço e a costa da vítima. Já desmaiado, ainda desferiram um tiro na direção da cabeça(até agora sem comprovação balística).

No laudo da morte de Daniel, consta o rompimento da coluna cervical. O empresário apanhou brutalmente até morrer!

Alguns curiosos começam duvidar da elucidação do assassinato do empresário Daniel Prado Smith, de 55 anos. Colocam sob suspeita o esclarecimento do crime pelo fato da vítima ter oferecido carona para os assassinos, mas quem disse que Smith deu carona para os bandidos? Ora, os próprios bandidos. Portanto, uma mentira! Daí, chegam até indagar: De onde Daniel Smith teria reconhecido o bandido? O fato é que o empresario assassinado não reconheceu ninguém!

Sobre o episódio de que em uma operação recente da Secretaria de Segurança Pública no Barreto, Daniel Smith ter sido abordado por policiais dentro de seu veículo numa localidade chamada Aldeia (área extremamente violenta, onde impera o tráfico de drogas), a própria polícia não confirma os fatos.

De certo que a Polícias Civil e Militar identificaram quatro pessoas envolvida no assassinato do empresário, até então, vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte) no momento em que retornava de uma loja de decoração, no Calhau.

Jonatha João Nunes, de 19 anos, apresentado durante entrevista coletiva da secretaria de Segurança Pública, acompanhado de um adolescente, apontando como líder do grupo, de nome Renan.

Contra o menor, Renan, já existiam sete registros de atos infracionais, sendo que só na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), o adolescente já tem registro de três, nos quais teria envolvimento nos assaltos a um delegado de Polícia Civil, um policial rodoviário federal e um parente de um promotor de Justiça.

“Foi por maldade e crueldade, eu não sei fazer outra coisa só matar e roubar” foram as palavras do menor  Renan ao delegado André Gossain.

Entre as 16h e 19h da última quarta-feira 04/09, os quatro bandidos circularam por bairros como Araçagi, Olho D’Àgua, entre outros. 

Eles ainda levaram R$ 200 reais, um cordão de ouro e uma aliança de Daniel Smith. Após percorrer agências bancárias, eles decidiram levar a vítima para um matagal (terreno baldio na Rua 1 do Planalto Vinhais I ) próximo ao Cohafuma, onde o empresário foi morto de forma brutal.

A dupla foi detida na localidade conhecida como “boca da onça”, na Vila Conceição, Alto do Calhau. No ponto, militares do Serviço de Inteligência da Polícia Militar cercaram o local e efetuaram a prisão. 

Um das pessoas que estava no barraco, identificado como Givanilson Santos, conhecido como Pato, que seria traficante, efetuou disparos contra os policiais e foi atingido. Ele ainda foi socorrido, mas veio a óbito a caminho do hospital. A polícia ainda realiza diligências a fim de localizar os dois outros ocupantes que estavam no veículo.

Depois que assassinaram o empresário, os meliantes deram prosseguimento  a ação criminosa, se dirigiram ao Bairro do Monte do Castelo, em busca de um comparsa e cometeram outro assalto, desta vez, em uma residência no Araçagy. 

Deixaram o veiculo de Daniel (modelo Corola, de cor bege e placa HOZ-1888) na residencia assaltada, de lá, levaram outro veículo modelo Fiat Punto, abandonando o carro no bairro do Anjo da Guarda para despistar a polícia.

Os presos foram autuados por latrocínio, formação de quadrilha e ocultação de cadáver. Ainda justificaram, absurdamente que o empresário foi morto por reconhecer um dos criminosos. Pura mentira!

A vítima irmão do também empresário John Smith, era assessor da desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão Nelma Sarney Costa e proprietário do antigo “Parque Smithland”, localizado no bairro Calhau, atualmente conhecido como Casa dos Smiths, onde eventos são promovidos aos fins de semana em São Luís. 

Daniel Prado Smith foi enterrado no Cemitério do Gavião, no Centro de São Luís sendo mais uma das muitas vítimas da violência na Capital maranhense.

Do blog do  Domingos Costa, com edição CN1

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